Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ministros da Primeira Turma acompanharam o voto de Alexandre de Moraes após tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica e possível risco de fuga.
Por decisão unânime, os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pela manutenção da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está detido desde sábado (22), em uma sala da Polícia Federal (PF) em Brasília.
O julgamento ocorreu em sessão virtual extraordinária iniciada às 8h desta segunda-feira (24). A última a votar foi a ministra Cármen Lúcia, que não apresentou voto escrito e acompanhou integralmente o relator, ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi preso na manhã de sábado por ordem de Moraes, após tentar danificar sua tornozeleira eletrônica usando um ferro de solda. Em audiência de custódia, ele admitiu a tentativa e atribuiu o comportamento a um quadro de “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão que determinou a prisão preventiva, Moraes também mencionou a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, para ocorrer em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, no Jardim Botânico, em Brasília.
Para o ministro, o episódio demonstrou a intenção do ex-presidente de romper o monitoramento eletrônico e fugir, possivelmente se aproveitando da confusão gerada pela manifestação. Com isso, afirmou ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”.
Por RedaçãoPublicado em 24/11/2025 15:39 - Atualizado em 24/11/2025 15:49
