Foto: Arquivo/Agência Brasil
Medida traria benefícios operacionais ao sistema elétrico, mas sua adoção depende de decisão do governo; ONS alerta para desafios crescentes com expansão das renováveis e geração distribuída.
O diretor do ONS, Cristiano Vieira, afirmou que o retorno do horário de verão traria benefícios operacionais ao sistema elétrico, como a redução da necessidade de geração térmica nos horários de pico, mas que sua adoção em 2025 não é imprescindível para a segurança do suprimento.
A medida, encerrada em 2019, voltou a ser discutida no governo, mas envolve decisões que vão além do setor elétrico.
O ONS alerta para um possível descompasso entre oferta e demanda a partir de 2026, exigindo reforço da capacidade por meio de leilões e ativação de usinas térmicas. Além disso, o crescimento da geração distribuída e das fontes intermitentes (solar e eólica) tem dificultado o equilíbrio em tempo real da operação do sistema, exigindo maior flexibilidade e uso de recursos como armazenamento e resposta da demanda.
Um exemplo recente foi o risco de apagão no Dia dos Pais de 2025 devido à sobreoferta de energia em momento de baixa demanda.
(Com informações do portal de notícias Valor Econômico)
Por RedaçãoPublicado em 04/09/2025 21:53 - Atualizado em 04/09/2025 22:08