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Mesmo sem registros da doença no estado, medidas preventivas estão em vigor.

Com o avanço de novos focos de gripe aviária em países vizinhos como Peru e Argentina em 2025, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) adotou novas medidas para intensificar a prevenção à doença no Brasil. A preocupação maior está na migração de aves vindas do hemisfério norte, que podem portar o vírus, acendendo um alerta para as autoridades sanitárias.

Em Santa Catarina, estado referência na produção avícola, a Coordenadoria Regional da CIDASC na região Oeste tem atuado de forma intensiva para garantir o cumprimento das novas regras estabelecidas por portaria do MAPA, que já está em vigor.

"A CIDASC tem mantido a divulgação da proibição dos eventos com aves de produção e da criação de aves em piquetes, além de atuar na investigação de denúncias e na fiscalização das granjas. O objetivo é garantir que as normas de biosseguridade sejam cumpridas à risca", destaca Patrícia Caires, coordenadora regional da CIDASC e responsável pela defesa sanitária animal, em entrevista concedida a reportagem da Rádio Rural.

Mesmo sem a presença de casos da doença em território catarinense, os cuidados foram redobrados. A principal meta é evitar qualquer possibilidade de entrada do vírus no estado. "Temos concentrado nossos esforços na fiscalização e manutenção das medidas de biosseguridade nas granjas comerciais, evitando o contato entre aves de produção e aves de vida livre. Além disso, estamos intensificando as ações de educação sanitária para minimizar riscos causados pelo trânsito de pessoas e veículos provenientes de áreas com focos confirmados", explica Patrícia.

As autoridades reforçam que a colaboração dos produtores, profissionais da área e da população em geral é essencial neste momento. Denúncias sobre irregularidades podem ser feitas junto aos canais oficiais da CIDASC.

Por Rafael Martini / Radio Rural
22/04/2025 às 08h18