Perdas na produção de soja 2024/2025 já chegam a cerca de 50%, milho safrinha e pastagens para produção de leite também estão sendo diretamente afetados. “Estamos trabalhando para organizar toda a documentação de forma ágil”, afirma prefeito, Paulo Sérgio Battisti
O governo de Campinas do Sul assinará, nos próximos dias, o decreto de situação de emergência, em virtude da estiagem que atinge o município. Uma equipe multifuncional do governo está realizando o levantamento dos dados. De acordo com o secretário de Agricultura, Karane Allison Silvestre de Moraes, as perdas na produção de soja 2024/2025 já chegam a cerca de 50%. O milho safrinha e pastagens perenes destinadas a atividade leiteira também estão sendo diretamente afetadas.
Para o secretário de Agricultura o setor primário de Campinas do Sul está sendo muito afetado. “O potencial produtivo da soja está comprometido em muitas propriedades o que deve inviabilizar até mesmo a colheita”, pontuou.
O prefeito, Paulo Sérgio Battisti, está em Brasília, mas mantém contato direto com a equipe de Governo. O chefe do Executivo explica que, após a assinatura, o decreto seguirá para os órgãos responsáveis para que seja acolhido pelo Governo do Estado.
“Infelizmente, todos nós somos afetados pela estiagem. O produtor sofre e, consequentemente, toda a população é atingida. Por isso, estamos trabalhando para organizar toda a documentação de forma ágil e vamos nos articular junto às esferas responsáveis para minimizar o sofrimento de todos”, ressaltou o prefeito.
Os vereadores da base do Governo, Rodrigo Santolin, Tânia Della Latta, Ademir da Silva, Franciane Bertotti e Tere Poletti, que estão em conversa com as comunidades e preocupados com a estiagem, estão em diálogo com o prefeito Paulo Battisti e o vice-prefeito Eduardo Zannoni, colocando-se à disposição para agilizar o processo e contribuir com a comunidade de forma geral.
Os dados das estimativas das perdas são baseados no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, que contam com a Secretaria de Agricultura, IBGE, EMATER, Sindicato dos Produtores Rurais e Cooperativa Alfa.